Estrelas da Black Music que já Partiram.

MC Marcinho, o 'Príncipe do Funk', morre no Rio aos 45 anos neste sábado (26/08/2023)

Um dos maiores nomes do ritmo no Brasil e um dos criadores do funk melody, artista é autor de hits como 'Glamurosa' e 'Rap do solitário'. Funkeiro morreu de complicações de problemas cardíacos.

Morreu neste sábado (26), no Hospital Copa D'Or, Marcio André Nepomuceno Garcia, o MC Marcinho. A informação foi confirmada pela unidade de saúde, às 9h38.

Conhecido como o Príncipe do Funk, um dos maiores nomes da história do ritmo no Brasil tinha 45 anos e sofria de problemas no coração. Marcinho deixa cinco filhos.

Estava no CTI desde 10 de julho, após sofrer uma parada cardíaca. Desde então, os médicos vinham tentando salvá-lo com diversos procedimentos, como a implantação de um coração artificial e o uso da Ecmo, uma espécie de pulmão artificial externo. Neste sábado, ele não resistiu.

Príncipe do funk


MC Marcinho é um dos criadores de um estilo de funk dançante e muito popular, o chamado funk melody. É autor de grandes sucessos como “Glamurosa", "Rap do solitário", "Porque te amo", "Vou catucar", "Tudo é Festa" e "Garota nota 100".

O artista é da geração de funkeiros que estourou nos anos 1990, época do auge da Furacão 2000. Frequentou festas e programas de auditório ao lado do DJ Marlboro, Claudinho e Buchecha, Copacabana, Latino, entre outros. Juntos, levaram o funk a todo o país.

Seu primeiro sucesso foi o "Rap do solitário" ("Amor, por que você me trata assim? / Apenas quero te fazer feliz..."). Popularizou o funk com letras que contavam o dia a dia da juventude das favelas e periferias do Grande Rio.

Marcinho nasceu em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e trocou o sonho de ser jogador de futebol para virar MC. Na adolescência, foi morar em Bangu, na Zona Oeste da capital, e nunca mais saiu. “Aqui encontrei a minha felicidade", dizia.

Ao lado de um dos muitos parceiros da carreira, Bob Rum, cantou em “Zona Oeste” a identificação com o bairro: “Eu sou Marcinho de Bangu / Sou Bob Rum de Santa Cruz...”.


'Glamurosa': inspirada em Xuxa e sucesso nacional

O sucesso no início dos anos 1990 foi impulsionado por programas de TV como o da Xuxa e de Regina Casé.

Em entrevista ao jornalista Pedro Bial, em 2022, chegou a se emocionar a falar da gratidão às duas apresentadoras, e explicou por que "Glamurosa" é inspirada na "Rainha dos Baixinhos" – a letra cita: "Glamurosa, rainha do funk / Poderosa, olhar de diamante".

"O 'rainha do funk" tem a ver com a Xuxa, né? Porque ela é nossa rainha. Era considerada a rainha dos baixinhos, mas ela é a rainha do funk. Ela foi uma das primeiras a bater no funk que era funkeira, que não tinha preconceito e levava todos os MCs, os artistas do funk em seu programa", lembrou. "Eu chego a ficar emocionado porque sou muito grato (...) Eu passei a ser um cara conhecido no Brasil todo e até mesmo fora do Brasil justamente por causa do programa da Xuxa e por causa do programa da Regina Casé."

Na letra de "Glamurosa", ele também deixava claro que gostava de ser referência quando o assunto era romantismo, em meio a um gênero muitas vezes estereotipado por funks de apologia à violência e com excesso de sexualidade: "Se quiser falar de amor, fale com o Marcinho".

Marcinho atribuía seu sucesso ao fato de fazer um "funk do bem".

“Gosto de cantar o funk do bem. O segredo é cantar letras com conteúdo e que toquem o coração das pessoas, além de ter a batida envolvente. Nos meus shows ninguém fica parado e ao mesmo tempo ninguém canta pornografia”, disse em entrevista ao Ego, em 2011.

Lançamentos recentes

Entre seus mais recentes sucessos estão "Salve favela", parceria com o ator e ex-BBB Babu Santana, e "Quero te levar", com a participação da cantora Lourena.

"Pra mim, o Marcinho é o Roberto Carlos do funk. Justamente quando estava se agitando, pulando, vinha o Marcinho falando de amor de uma forma contundente, e era sucesso pra caramba. Quem não tem minha idade, é de morro carioca e não sabe cantar as músicas do Marcinho? É o mesmo fenômeno da minha avó, por exemplo, sabendo todas do Roberto. Quem tem minha idade sabe todas do Marcinho", disse Babu.

MC Marcinho ainda viu o antigo hit "Garota nota 100" voltar às paradas de sucesso. Lançada há 25 anos, a música foi incluída na trilha sonora da novela "Vai na fé", da TV Globo.

Com mais de 30 anos de carreira, Marcinho produzia um documentário sobre sua trajetória quando foi internado.

Internações, tiros e superação

A internação está longe de ser raridade na vida de Marcinho. Desde o início dos anos 2000, foram muitas lutas para sobreviver.

Em 2006, sofreu um grave acidente e ficou oito meses no hospital. A van onde estava com sua equipe bateu em um ônibus, causando a morte de duas pessoas.


Muito ferido, Marcinho foi levado a um hospital particular para tentar evitar que tivesse que amputar a perna, o que aconteceu. Mas o artista não tinha plano de saúde, e os custos da internação o levaram a gastar todo o dinheiro que havia acumulado na carreira.

Para se recapitalizar, voltou aos palcos ainda de cadeira de rodas, com a perna imobilizada, em recuperação.

Ainda em 2006, meses após o acidente, um livramento. Bandidos deram quatro tiros em direção ao carro de Marcinho e da família durante uma tentativa de assalto. Apenas a mulher dele ficou ferida levemente, na mão, por estilhaços.

A volta a fazer shows de pé foi em 2008. Afastado da grande mídia, ganhava dinheiro com shows em festas de aniversário, 15 anos e casamentos.

Em 2019, outro susto: um princípio de infarto o levou novamente ao hospital.

Em 2020, chegou a ser internado no CTI devido a complicações da Covid. Ao receber alta da terapia intensiva, ele postou um vídeo agradecendo a todos que o ajudaram e o apoiaram, falou ao público para levar a sério a doença.

No ano seguinte, o funkeiro ficou em coma por quatro dias em decorrência de uma infecção bacteriana no pé esquerdo. A doença atingiu o pulmão, e Marcinho passou mais três meses no hospital.

A última internação havia sido em julho de 2021, quando o cantor implantou um marca-passo devido a problemas cardíacos.

Foi justamente para ajustar esse marca-passo que o Marcinho foi hospitalizado pela última vez, em maio deste ano.

Uma parada cardíaca no último dia 10 o levou para o CTI, onde foi necessário o uso da ECMO, uma espécie de pulmão artificial que troca o CO² por oxigênio no sangue, fora do corpo. Dias depois, foi implantado um coração artificial no cantor, mas ele não resistiu.

Mc Marcinho costumava cantar: "Diz pra mim o que seria de mim se não fosse o funk." Mas o que teria sido do funk sem MC marcinho?  😔

Fonte: G1

Baixada Rap Nine

BAIXADA RAP NINE VI






O Hip Hop antes de tudo é um movimento cultural e social que se manifesta através da música, da
dança, a poesia e o grafito. E vem sendo representado a través do Evento Baixada Rap NiNe projeto idealizado por Leandro Souza (Charlie Mc') da Produtora e Coletivo Banca Wolff-club22, Indo para sua 5°edição o evento ocorre mensalmente no município de SEROPÉDICA e é sediado no Bunker Ponto Zero (também conhecido como bar da tia), um bar tradicional que agita as noites da cidade cujo seu hóspede a microempresária Rosângela Coelho, mais conhecida como Tia e um braço forte da cultura local.
Dia 19 de agosto de 2023, a partir das 20:00 terá início a grade de apresentação dos artistas  
do cenário independente da Baixada Fluminense e de todo estado do Rio de janeiro com muito Trap,
Rap, Drill, 11 artistas artistas estarão ao vivo apresentando seus trabalhos autorais, são eles:
Blackout yasuke, Icy M & Mac Lovin BXD, Ella Lopez, RZ Nvaes & Jason + DJ Peixinho, Tebê & R Silva, Bad Hip Hop, PZ' O, T.R do Hima, Roots ZN, DJ Will . o evento é tão representativo e diversificado que tem a atração Internacional dos irmãos Nigerianos 2bornkings com uma alegria contagiante e as novidades não param, segue com um projeto que estréia na noite do evento que é o Coletivo Rap NiNe.
Um bar tradicional que agita as noites da cidade, cuja dona é a pequena empresária Rosângela Coelho, mais conhecida como Tía e um braço forte da cultura local.

Datas Comemorativas

 12 de Novembro, dia do Hip Hop

   27 de Março, dia Mundial do Graffiti

9 de Março, dia do DJ

16 de Abril, dia Mundial da Voz



Dia Da Música 22 de Novembro (Brasil)

 Dia do Músico (Brasil) – 22 de Novembro

O Dia do Músico no Brasil é comemorado anualmente em 22 de novembro. Esta data homenageia os artistas que interpretam melodias e harmonias que encantam a humanidade há milhares de anos. O Dia do Músico é comemorado no mesmo Dia de Santa Cecília, reconhecida como padroeira dos músicos pelos católicos no Brasil.

 

Sem música, provavelmente, a raça humana já teria sido extinta há muito tempo! A música traz amor, harmonia e alegria para o mundo! E você é parte essencial deste ciclo. Obrigado por salvar o planeta!

Origem do Dia do Músico (Dia de Santa Cecília)

O Dia do Músico é celebrado em 22 de Novembro em homenagem à figura de Santa Cecília, considerada a padroeira dos músicos, de acordo com a tradição Católica.

Santa Cecília nasceu em Roma em meados do século III. A jovem costumava participar das missas do Papa Urbano I e era uma cristã bastante devota. No entanto, um dia, sem saber, foi prometida por seu pai para se casar com Valeriano, um homem pagão.

Diz a lenda que, na noite de núpcias, Cecília recusou-se a perder a virgindade e cantou para o esposo a beleza de manter a castidade.

O canto de Cecília convenceu Valeriano a manter a esposa virgem. Na verdade, o marido se emocionou tanto que decidiu se converter ao cristianismo e sair da vida pagã. Em seguida, o irmão de Valeriano, Tibúrcio se converteu ao cristianismo e ambos foram condenados à morte.

Mais tarde, Cecília se enfrentaria aos funcionários da corte romana e seria torturada a fim de renunciar sua fé. No entanto, qual mais lhe submetiam aos sofrimentos, mais ela se mostrava mais disposta e cantava a Deus.

Ao fim de alguns dias foi decapitada. Sua festa se comemora desde o século V, mas somente em 1594, ela foi nomeada padroeira da música pelo papa Gregório XIII. E por sua vida e obra ter sido associada à música escolheu-se o dia de Santa Cecília para também celebrarmos o Dia do Músico.

A Mitologia Grega e a Música

De acordo com a lenda grega, os deuses pediram para que Zeus criasse divindades que pudessem cantar em celebração às vitórias contra os Titãs.

Zeus, atendendo aos pedidos, passou 9 noites de amor com Mnemosia, a deusa da memória, e desta união nasceram 9 entidades, que foram chamadas “Musas”. Aliás, a origem da palavra música vem daí.

Entre as suas novas criações, estava Euterpe, a musa da música, que formou par com Apolo, deus do Sol e da música, para louvar as vitórias dos outros deuses.

Euterpe, geralmente, é representada com uma coroa de flores à cabeça e uma flauta entre as mãos.

FUNK DA ANTIGA É AQUI ! (24 horas)

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Você está ouvindo uma Playlist com Funk Internacional da Antiga, Rap Nacional E Flashback. Esta playlist é para você ir matando saudades dos antigos bailes enquanto preparo uma NOVA PROGRAMAÇÃO com os sucessos que agitavam as pistas dos bailes dos anos 70, 80, 90 e 2000. 👍🏻 🔊 🔊

Marvin Gay

 

 (Washington, 2 de abril de 1939 — Los Angeles, 1 de abril de 1984), nascido Marvin Pentz Gay  Junior, foi um cantor popular de soul e R&B, arranjador, multi-instrumentista, compositor e produtor. Ganhou fama internacional durante os anos 60 e 70 como um artista da gravadora Motown.

O início da carreira do cantor foi em 1961, na Motown, onde Gaye rapidamente se tornaria o principal cantor da gravadora e emplacaria numerosos sucessos durante os anos sessenta, entre eles "Stubborn Kind of Fellow", "How Sweet It Is (To Be Loved By You)", "I Heard It Through the Grapevine" e vários duetos com Tammi Terrell, incluindo "Ain't No Mountain High Enough" e "You're All I Need to Get By", antes de mudar sua própria forma de se expressar musicalmente. Gaye é importante por sua luta por produzir seus sucessos, mas criativamente restritivo - no processo de gravação da Motown, intérpretes, compositores e produtores eram geralmente mantidos em áreas separadas.
 Com seu bem-sucedido álbum What's Going On, de 1971, e outros lançamentos subsequentes - includindo Trouble Man, de 1972, e Let's Get It On, de 1973, Gaye, que vez ou outra compunha canções para artistas da Motown no início da sua carreira, provou também que poderia tanto escrever quanto produzir seus próprios discos sem ter de confiar no sistema da Motown. Ele é também conhecido por seu ambientalismo, talvez mais evidente na canção "Mercy Mercy Me (The Ecology)".
Durante os anos setenta, Gaye lançaria outros notáveis álbuns, includindo Let's Get It On e I Want You, além de ter emplacado vários sucessos, como "Let's Get It On" e "Got to Give It Up". Já no começo dos anos oitenta, seria a vez do hit "Sexual Healing", que lhe rendeu - antes de sua morte - dois prêmios Grammy. Até o momento de ser assassinado pelo seu pai, em 1984, Gaye tinha se tornado um dos mais influentes artistas da cena soul. Em 1996, Gaye foi homenageado na 38º cerimônia do Grammy Awards.
 A carreira de Marvin tem sido descrita como uma das que "abarcam toda a história do R&B, do doo-wop dos anos cinquenta ao soul contemporâneo dos anos oitenta.  Críticos têm também afirmado que a produção musical de Gaye "significou o desenvolvimento da black music a partir do rhythm'n blues, através de um sofisticado soul de consciência política nos anos setenta e de uma abordagem maior em assuntos de cunho pessoal e sexual.
 Marvin Gaye nasceu no Freedman's Hospital, em Washington, D.C.. Ele foi o primeiro filho e o segundo mais velho de quatro filhos do pastor evangélico Marvin Pentz Gaye Sr. e da professora/dona-de-casa Alberta Cooper. Com as irmãs Jeanne e Zeola e o irmão mais novo Frankie, viviam na zona segregada da capital norte-americana, no bairro da Deanwood (nordeste da cidade).  Ainda novo, ele era carregador de tacos de golfe no Norbeck Country Club, em Olney, Maryland. O pai de Gaye pregava com pastor na Igreja Adventista do Sétimo Dia chamada House of God (a "Casa de Deus"), que tinha um rigoroso código de conduta misturado a ensinamentos do judaísmo ortodoxo e pentecostalismo. Crescendo na igreja de seu pai, Marvin começou a cantar desde cedo no coral - aos 3 anos - e a tocar instrumentos. A música era uma espécie de válvula de escape para o jovem, que durante toda a infância costumava apanhar do pai diariamente. Durante o tempo em que esteve na high school, Marvin começou a ouvir doo-wop e ingressou no DC Tones como um baterista.5 Após abandonar a Cardozo High School, Gaye alistou-se na Força Aérea dos Estados Unidos. Após o fingimento de uma doença mental,  ele foi dispensado por ter se recusado a seguir ordens.
 Após abandonar as Forças Aéreas em 1957, Gaye começou sua carreira musical em vários grupos doo wop, fixando-se em um popular grupo de Washington DC, chamado The Marquees. Com Bo Diddley, os Marquees lançaram o single "Wyatt Earp" em 1957 pela gravadora Okeh e foram então contratados por Harvey Fuqua para o grupo The Moonglows. "Mama Loocie", lançada em 1959 pela gravadora Chess, foi o primeiro e único single de Gaye com os Moonglows. Junto com os Moonglows, Gaye assimilou várias técnicas, utilizadas posteriormente, nos álbuns que produziria. E foi com ajuda dessa banda que ele foi apresentado a empresários da cena musical. Depois de um concerto em Detroit, o "novo" Moonglows foi dissolvido e Fuqua apresentou Gaye a Berry Gordy, presidente da Motown Records. Ele contratou Gaye primeiramente como baterista de estúdio, para tocar para grupos como The Miracles, The Contours, Martha and the Vandellas, The Marvelettes, entre outros. Gaye tocou bateria para as Marvelettes na canção "Please Mr. Postman", em 1961, e para a versão ao vivo de Little Stevie Wonder para a canção "Fingertips Pt. 2", de 1963. Ambas canções alcançaram o primeiro lugar na parada norte-americana da Billboard.

Depois de iniciar sua carreira na Motown, Gaye mudou seu nome de Marvin Gay para Marvin Gaye, acrescentando o '"e"' para se separar do nome de seu pai, para encerrar os boatos em curso em torno de sua sexualidade e ainda para imitar seu ídolo, Sam Cooke, que havia também acrescentado um 'e' ao seu sobrenome.  Gaye desejava gravar para a Motown, mas Berry Gordy tinha receio quanto ao cantor, devido ao fato de que Gaye não costumava seguir as ordens sobre as quais a gravadora queria que ele cumprisse. De acordo com um documentário do canal de televisão VH1, a namorada de Marvin - e irmã de Berry -, Anna Berry Gordy, convenceu o irmão a assinar com Gaye. Berry concordou em deixar que Marvin gravasse versões pop-contemporâneas de baladas românticas baseadas no jazz.
 Popular e querido dentro da Motown, Gaye já carregava com ele uma maneira sofisticada e cavalheiresca e tinha pouca necessidade de treinamento no setor de desenvolvimento artístico da gravadora - embora tenha seguido o conselho do diretor dessa divisão, Maxine Powell, de não cantar de olhos fechados, para não parecer que tinha adormecido".9 Em junho de 1961, foi lançado a primeira gravação solo de Gaye, The Soulful Moods of Marvin Gaye. Foi o segundo LP lançado pela Motown - o primeiro foi o Hi… We're The Miracles, o primeiro disco dos Miracles. Apesar das faixas "How Deep Is the Ocean?" e "How High the Moon" terem sido elogiadas pela crítica pela profundidade das harmonias e melodias, o álbum de Gaye fracassou e nem chegou às paradas norte-americanas.  Marvin ainda tinha dificuldades em descobrir seu jeito próprio de cantar, que ele desejava que fosse o mais próximo de Nat King Cole, um dos ícones do jazz, estilo que predomina no primeiro disco solo de Marvin. A Motown queria que o cantor se direcionasse para melodias da soul music, mais populares e atraentes no mercado fonográfico.

 Depois de discutir sobre a direção de sua carreira com Berry Gordy, Gaye - relutante - concordou em gravar mais canções de R&B de seus colegas de gravadora e outros três novos escritos pelo próprio Gordy. Seu primeiro single lançado, "Let Your Conscience Be Your Guide", construída sobre uma vibração de Ray Charles, fracassou nas paradas - tendo o mesmo ocorrido com as canções "Sandman" e "A Soldier's Plea", todas de 1962. Ironicamente, Gaye encontraria o sucesso primeiramente como compositor da canção "Beechwood 4-5789", gravada pelas Marvelettes em 1962. Finalmente naquele mesmo ano, o single "Stubborn Kind of Fellow" rendeu algum sucesso e chegou ao Top 10 R&B dos Estados Unidos. Co-escrita por Gaye e produzida pelo amigo William "Mickey" Stevenson, a gravação contou com a participação das recém-contratadas Martha and the Vandellas (então conhecidas como The Vells) e foi uma espécie de desabafo autobiográfico sobre o comportamento indiferente e deprimido de Gaye. Na sequência de "Stubborn Kind of Fellow" vieram, em 1963, outros três singles: as dançantes "Hitch Hike" e "Can I Get a Witness", que chegaram ao Top 30 Pop da Billboard, e a balada romântica "Pride and Joy", primeira canção de Gaye a chegar ao Top 10 Pop.
 Apesar do cantor começar a encontrar o caminho do sucesso, Marvin ainda brigava com a Motown para ser um cantor de baladas românticas e sofisticadas, diferentemente da linha da gravadora que esperava de seus artistas os grandes hits. Batalhas entre a opção artística de Marvin e a demanda por produtos comerciais da Motown seriam frequentes ao longo dos anos e marcariam o relacionamento entre o cantor e a gravadora, já que as insistentes cobranças do selo por um trabalho mais comercial eram incompatíveis com as ambições artísticas de Gaye.
 O sucesso continuaria em 1964 com os singles "You Are a Wonderful One" (que contou com o trabalho vocal de fundo do grupo The Supremes), "Try It Baby" (que contou com vocais de fundo do grupo The Temptations), "Baby Don't You Do It" e "How Sweet It Is (To Be Loved By You)", que tornou-se sua primeira composição de sucesso. Durante este fase inicial de sucesso, Gaye ainda contribuiu com o grupo Martha and the Vandellas, sendo autor da letra do hit "Dancing in the Street", sucesso naquele mesmo ano. Gaye também conseguiu figurar nas paradas com o álbum Together, um disco de duetos com a cantora Mary Wells. A dupla emplacou os singles "Once Upon a Time" e "What's the Matter With You, Baby?". Como artista solo, Gaye continuou a desfrutar de um grande sucesso e seu LP Moods of Marvin Gaye, de 1966, do qual participou Smokey Robinson, colocou os singles "I'll Be Doggone" e "Ain't That Peculiar" tanto o Top 10 Pop da Billboard quanto no topo - pela primeira vez na carreira do cantor - da parada R&B norte-americana. Com Kim Weston, sua segunda parceria de dueto, foi lançado "It Takes Two", canção que chegou ao Top 20 Pop e ao quarto lugar na lista de R&B da Billboard. Marvin Gaye se estabelecia como um dos principais artistas na era dos duos. Seu sucesso como cantor solo também lhe concedeu o status de ídolo da juventude, assim como ele se tornou um dos artistas prediletos nos principais shows adolescentes - entre os quais, American Coreto, Shindig!,Hullaballoo e The Mike Douglas Show. Ele também se tornou um dos poucos artistas da Motown a se apresentar no Copacabana - e um álbum seu gravado na casa demoraria três décadas para ser lançado.
Tammi Terrell
Uma série dos sucessos de Gaye pela Motown foram duetos com artistas femininas, tais como Mary Wells e Kim Weston. O primeiro LP do cantor a aparecer nas listas da Billboard foi o Together, de 1964, disco de duetos com Wells. No entanto, a parceira mais popular e memorável de Marvin foi Tammi Terrell. Gaye e Terrell tinham um bom relacionamento e o álbum de estréia da dupla, United, lançado em 1967, gerou uma série de sucessos, como "Ain't No Mountain High Enough", "Your Precious Love", "If I Could Build My Whole World Around You" e "If This World Were Mine".
A dupla de compositores Nickolas Ashford e Valerie Simpson, que eram também casados, forneceu as letras e a produção para as gravações de Gaye/Terrell. Enquanto Gaye e Terrell não formavam um casal de namorados - embora rumores persistam de que eles podem ter tido um caso anteriormente -, eles atuavam como verdadeiros amantes nas gravações. De fato, Gaye às vezes declarava que pela duração das canções ele estava apaixonado por ela. Mas ainda naquele ano, o sucesso da parceria foi tragicamente encurtado. Em 14 de outubro, Terrell desmaiou nos braços de Gaye, enquanto eles se apresentavam no Hampton Institute (hoje Hampton Universit), em Hamptom, Virgínia. Era o primeiro sintoma de um tumor cerebral, diagnosticado em exames realizados posteriormente, e que continuaria a debilitar a saúde de Tammi.
A Motown decidiu tentar e continuar as gravações da dupla Gaye/Terrell. Em 1968, a gravadora lançou You're All I Need, o segundo LP da dupla, que se destacou pelos sucessos de "Ain't Nothing Like the Real Thing" e "You're All I Need to Get By". No ano seguinte foi lançado Easy, o último álbum da dupla. A deterioração da saúde de Terrell a impediu de concluir as gravações de estúdio e a maior parte dos vocais femininos teriam sido gravados por Valerie Simpson. Duas faixas do LP eram canções arquivadas da carreira solo de Terrell e foram mixadas com a voz de Gaye.
A doença de Tammi Terrell deixou Gaye em profunda depressão; quando sua canção "I Heard It Through the Grapevine" (inicialmente gravada em 1967 por Gladys Knight & The Pips) chegou ao primeiro lugar da principal lista da Billboard - além de ter também sido o single mais vendido da história da Motown, com quatro milhões de cópias -, ele se recusou a reconhecer seu sucesso, sentindo que ele era imerecido. O trabalho com o produtor Norman Whitfield, que havia produzido "Grapevine", resultou em outros dois sucessos similares: "Too Busy Thinking About My Baby" e "That's the Way Love Is". Entretanto, o casamento de Gaye estava ruindo e ele continuava a sentir que seu trabalho artístico era completamente irrelevante. Frente às transformações sociais que chacoalhavam os Estados Unidos naquele período.

Ao mesmo tempo que Marvin cantava interminavelmente sobre o amor, a música popular norte-americana passava por uma grande revolução, abordando em suas letras as questões sociais e políticas daqueles anos. Desejando ter independência criativa, Marvin foi liberado pela Motown para produzir as gravações de estúdio das bandas The Originals, cujo resultado apareceu nos hits "Baby I'm For Real" e "The Bells".
Em 16 de março de 1970, Tammi Terrell morreu em decorrência do tumor cerebral e deixou Marvin devastado. Durante o funeral da parceira, Marvin estava tão sensível que ele conversava com o corpo de Tammi como que esperando por uma resposta dela. Imediatamente, Gaye mergulhou em um auto-isolamento e ficou sem se apresentar ao vivo por quase dois anos. Gaye contou a amigos que havia pensado em deixar a carreira musical, à ponto até de tentar ingressar no futebol americano e jogar no Detroit Lions (onde ele encontrou os colegas Mel Farr e Lem Barney), mas depois de seu sucesso produzindo os Originals, Gaye estava confiante em criar sua própria gravadora. Como resultado disso, ele entrou nos estúdios em 1 de junho de 1970 para gravar as canções "What's Going On", "God is Love", "Sad Tomorrows" - uma versão inicial da canção "Flying High (In the Friendly Sky)". Gaye queria lançar "What's Going On" como single, mas Berry Gordy recusou-se, alegando que a canção não era viável comercialmente. Gaye recusou-se a gravar qualquer outra canção até que o presidente da Motown cedesse, o que ocorreria em janeiro de 1971. O sucesso do single surpreendeu Gordy, que requisitou um álbum com canções similares.
O álbum What's Going On tornou-se um dos mais importantes da carreira de Gaye e é até hoje seu trabalho mais conhecido. Tanto em termos de som (influenciada pelo funk e pelo jazz) e de conteúdo das letras (fortemente espiritual), o álbum representou uma aproximação com seus trabalhos iniciais na Motown. Além da faixa-título, "Mercy Mercy Me" e "Inner City Blues (Make Me Wanna Holler)" atingiram o Top 10 Pop Hits e o primeiro lugar da lista R&B da Billboard. Considerado como um dos mais notáveis discos da história da soul music norte-americana, o álbum conceitual de Gaye foi um divisor de águas para esse gênero musical. Ele já foi chamado de "a mais importante e apaixonada gravação já lançada da música soul, entregue por uma de suas melhores vozes".
Com o sucesso do álbum What's Going On, a Motown renegociou um novo contrato com Marvin que permitiu a ele o controle artístico de seu trabalho, no valor de US$1 milhão, fazendo do cantor o mais bem pago artista negro da história da música.9 Além disso, Gaye ajudou a libertar o trabalho criativo de outros artistas da Motown, entre os quais Stevie Wonder. Ainda naquela época, Marvin mudou-se de Detroit para Los Angeles em 1972 após receber uma proposta para escrever a trilha-sonora para um filme blaxploitation. Escrevendo as letras, criando os arranjos e produzindo o LP para o filme Trouble Man, Marvin lançou o álbum e a canção homônimas, que atingiram o Top 10 Pop da Billboard em 1973. Depois de passar por um período complicado quanto aos rumos de sua carreira, Marvin decidiu mudar o conceito lírico das composições. O LP Let’s Get it On trazia uma temática menos social e mais pessoal da vida de Marvin. Conflitos com o pai, dúvidas existenciais e questões sobre a vida particular do compositor fazem parte do álbum. O LP foi um dos trabalhos mais bem sucedidos de sua carreira e o seu maior sucesso de vendas, superando What's Going On. A faixa-título chegou ao topo da parada pop da Billboard e bateu o recorde de vendagens da Motown, que pertencia ao próprio Marvin com "I Heard It Through the Grapevine". Outros destaques do LP foram as canções "Come Get to This", "You Sure Love to Ball" e "Distant Lover".
Gaye começou a trabalhar naquele que seria seu último álbum dueto, desta vez com Diana Ross. O projeto do LP Diana & Marvin teve início em 1972, mas houve atrasos no andamento do álbum. Com Diana grávida pela segunda vez, Gaye recusava-se a cantar se ele não pudesse fumar no estúdio. Então, os dois realizaram as gravações em dias separados. Lançado no segundo semestre de 1973, o álbum rendeu vários sucessos, entre os quais "You're a Special Part of Me", "My Mistake (Was to Love You)" e as versões para "You Are Everything" e "Stop, Look, Listen (To Your Heart)", ambas hits do grupo The Stylistics.

Em 1975, Gaye começou a pensar em seu próximo disco solo, mas o divórcio com Anna Gordy tomou boa parte do seu tempo. O fim do casamento levou Gaye a várias audiências nos tribunais. O disco I Want You foi finalizado somente no ano seguinte. O álbum levou a faixa-título I Want You ao topo da parada R&B da Billboard.
Em 1977, a Motown lançou o single de "Got to Give It Up", que se tornou primeiro lugar nas lista Pop, R&B e Dance da Billboard, e o LP ao vivo Live at the London Palladium, álbum que vendeu em torno de duas milhões de cópias - se tornando um dos mais vendidos daquele ano. No ano seguinte, finalmente Gaye consegue se divorciar de sua primeira esposa Anna. Como resultado do acordo judicial, Gaye foi ordenado a pagar pensão alimentícia - ele concordou em ceder parte de seu salário e das vendas do seu álbum seguinte para pagar essa pensão. O resultado foi o LP duplo Here, My Dear, que explorou o relacionamento do casal em detalhes tão íntimos que quase levou Anna a processá-lo por invasão de privacidade, mas ela desistiu dessa decisão. O LP fracassou nas listas de sucesso e Gaye se esforçou para vender o disco. Em 1979, Gaye se casou pela segunda vez, agora com Janis Hunter, com quem teve dois filhos, Frankie e Nona), e começou a trabalhar em um novo álbum, Lover Man. Mas o projeto foi abortado depois do fracasso do single "Ego Tripping Out". Reclamando de problemas com impostos e de vício em drogas, Gaye pediu falência e se mudou para o Hawaii, onde ele vivia em um furgão.
Em 1980, ele assinou com o promotor britânico Jeffrey Kruger para realizar concertos no Reino Unido. Mas Gaye não conseguiu chegar em tempo ao palco. Quando ele chegou, todos já haviam deixado o concerto. Em Londres, Marvin trabalhou no LP In Our Lifetime?, uma complexa e profunda gravação pessoal. Quando a Motown lançou o disco em 1981, Gaye ficou lívido: ele acusou a gravadora de editar e remixar o álbum sem seu consentimento, lançando uma canção inacabada, "Far Cry", alterando a arte do LP que ele requisitara e removendo o ponto de interrogação do título (dessa forma, alterando sua conotação irônica).
Depois de oferecida uma nova chance em Ostend, Bélgica, Marvin mudou-se para lá ainda em 1981. Ainda perturbado pela decisão precipitada da Motown em lançar In Our Lifetime, ele negociou sua saída da gravadora e assinou com a Columbia Records no ano seguinte, onde lançou Midnight Love. O disco incluía o grande sucesso "Sexual Healing", que lhe rendeu seus primeiros dois prêmios Grammy (de Melhor Performance R&B Masculina e Melhor R&B Instrumental), em fevereiro de 1983. Ele também seria indicado aos mesmos prêmios no ano seguinte pelo LP Midnight Love. Também em fevereiro de 1983, Gaye fez uma apresentação memorável no All-Star Game da NBA, interpretando o Hino Nacional dos Estados Unidos. No mês seguinte, ele fez sua última apresentação para seu antigo mentor no concerto Motown 25, apresentando What's Going On. Depois, ele embarcou em uma turnê pelos EUA divulgando seu recente trabalho. Terminada a turnê, em agosto de 1983, ele estava atormentado por problemas de saúde - ele teve acessos de depressão e medo em torno de uma suposta tentativa de lhe tirarem a vida. 
 Quando a turnê foi encerrada, ele se isolou e se mudou para a casa de seus pais. Ele ameaçou cometer suicídio diversas vezes, depois de numerosas e amargas brigas com seu pai, o pastor evangélico Marvin Pentz Gay Sr. Em 1 de abril de 1984, um dia antes de completar seu 45º aniversário, Marvin foi assassinado com um tiro por seu próprio pai, após uma briga iniciada quando os pais de Gaye discutiam sobre a perda de documentos de negócios. A ironia é que Gaye foi morto por uma arma calibre 12 que ele próprio havia dado de presente para seu pai. Seu corpo foi cremado e as cinzas lançadas no Oceano Pacífico. Marvin Pentz Sr. foi condenado a seis anos de prisão, após ser declarado culpado por homicídio. A acusação de assassinato foi abandonada após médicos descobrirem que ele estava com um tumor cerebral. Marvin Pentz Sr passou o final de sua vida em um asilo, onde morreria de pneumonia em 1998. 

Após alguns lançamentos póstumos, que fortaleceram a memória de Marvin na consciência popular, o cantor foi introduzido ao Rock and Roll Hall of Fame em 1987. Mais tarde, também ao Hollywood's Rock Walk e, em 1990, ganharia uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood.

Funk da antiga para baixar

12 De Novembro, dia do HIP HOP


 Em 11 de agosto de 1973, no Bronx em Nova Iorque, aconteceu uma festa de aniversário. Mas não foi uma festa qualquer, trata-se da que muitos consideram ter sido a manifestação original do que ficou conhecido como Hip Hop, uma block-party.

A origem da palavra Hip Hop é incerta. Muitos relacionam com antigas gírias das periferias da costa leste dos EUA. Mas a raiz de seus costumes pode ser amplamente estudada e conhecida. Kool Herc, que carrega o título de pai desta cultura, foi um imigrante jamaicano, e trouxe consigo diversos elementos da cultura Sound System. Outros ritmos da música negra daquela época, como o soul, também foram extremamente importantes para seu início. A cultura negra é sua origem, seja com o resgate da percussão tão comum às manifestações culturais africanas, proibida por um período naquele país, ou com o MC como fio de continuidade dos griots, mestres da oralidade. Por isso o Hip Hop é parte da cultura negra.

Seus quatro elementos originais são o DJing, Breaking, Graffitti

MCing.

O Djing é a arte de utilizar a tecnologia para criar bases musicais. 

Nesse elemento, representado por DJ’s, está muito presente o lado 

dessa cultura como parte da era da reprodutibilidade técnica. 

Originalmente reciclando canções gravadas, DJ’s criam bases 

para músicas e animam eventos.


O Breaking é a expressão corporal através da dança, que pode tomar diversas formas com uma série de nomes. No Brasil, mescla-se com elementos da capoeira.


Através da dança, o Hip Hop trabalha não só a mente, mas também a saúde física.


O Graffiti é a arte plástica que manifesta-se nas ruas. Como forma de protesto, foi muito criminalizada em sua origem, ainda é hoje. Pode ser subdividido em uma série de estilos. Na América Latina sofreu influência do muralismo.


O MCing é um elemento comum a outras culturas que carregam a 

mesma origem. No Hip Hop é materializado no MC, Mestre de Cerimônias, que carrega a missão de transmitir através da música falada mensagens que têm como fins elevar a autoestima da população oprimida, denunciar problemas sociais, transmitir sentimentos, da alegria à dor e diversos outros tipos de mensagens.

O padrinho do Hip Hop, Afrika Bambaataa, fundador da Zulu Nation, foi o responsável pela introdução do que é considerado o quinto elemento: o conhecimento. Com o lema de “paz, amor, união e diversão” esta organização promoveu o apaziguamento de várias disputas de gangues dos guettos estadunidenses. Naquele período surgiram as batalhas de break dancing e de MC’s, que substituíram o conflito armado pela criatividade artística. Esta última modalidade hoje se espalha pelo Brasil.

O Hip Hop possui pouco mais de 40 anos, sendo algo muito novo. Porém, sua influência no mundo é gigantesca, sendo responsável por elevar a autoestima da juventude periférica, principalmente não-branca, de favelas e quebradas do mundo todo. Um de seus produtos, o rap, é considerado por pesquisadores o ritmo mais ouvido e influente no mundo. Está presente em diversos países, abrindo caminhos para setores marginalizados da sociedade através da cultura.

Apesar da constante mercantilização de seus elementos, que leva à separação destes, o Hip Hop renova-se constantemente, mostrando uma incrível capacidade de opor-se à indústria cultural e fazer trabalhar mentes e corações até então desacreditadas.

Viva o Hip Hop!

Dia da Voz

O Dia Mundial da Voz é comemorado anualmente em 16 de abril. A data tem como principal objetivo chamar a atenção da população em geral para os cuidados de preservação da voz, ficando alerta às alterações da voz, que podem ser um sinal de doenças.


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Change - You Are My Melody
Tyrone Brunson - Sticky Situation
Boogie Down Productions-Love's Gonna Getcha
Eddie Towns - Best Friends
Raw Silk - Do it to the Music
Bem Nessa - Da Guedes
Warp 9 - Nunk (1982)
Seduction-You're My One & Only (True Love)
3rd Bass - Pop goes the weasel - (1991)